Caseína, a Proteína do Leite por Trás de Muitas Doenças.
Um detalhe as vezes comentado sobre o leite é a questão da parte protéica, ou seja, a caseína. Como falei para vocês, o problema da lactose existe sim, o do preparo para venda com a pasteurização também e agora será sobre a caseína.
Confesso que poderíamos passar muito tempo falando sobre esse assunto, mas montei esse apanhado das principais questões. Para se ter idéia existem pelo menos uns dois ou três livros bons, que falam sobre todos os conceitos desse assunto. No entanto, seguimos em frente com a idéia da caseína e como ela pode influenciar o funcionamento do nosso corpo.
Há 3000 anos, um grupo de animais sofreu uma mutação em certo gene que determina a sequência de aminoácidos, que leva a produção da caseína. Esses animais passaram a gerar uma caseína de característica diferente, que hoje nos chamamos de Caseína A1. As vacas que carregam a característica mais antiga, não mutante possuem a caseína A2.
Como descrito muito bem pelo Dr Woodford’s em um dos seus livros, os animais que produzem o leite com a caseína A1 possuem o aminoácido histidina que tem uma ligação muito frágil com a proteína BCM 7. Essa ligação frágil permite que ocorra liberação da BCM 7 que atinge o tubo gastrointestinal do humano que consome este leite dos animais produtores do leite A1.
A proteína BCM 7 tem uma capacidade de lesão no ser humano muito grande. Os principais locais de ataque da BCM 7 são sistema nervoso causando autismo, esquizofrenia e demências, além disso gera imunodepressão. Nos últimos tempos, estudos em animais mostraram ainda que a BCM 7 tem capacidade inclusive de aumentar a chance de desenvolvimento diabetes do tipo 1. Em um dos livros do Dr Woodford, ele mostra a relação do consumo do leite A1 com doenças cardíacas, autoimunes (principalmente artrites), diabetes e autismo de uma forma bem clara.